DRAMA | 93 ‘| BRASIL | 2003
Direção ELIANE CAFFÉ
Produção VANIA CATANI
Roteiro ELIANE CAFFÉ E LUIZ ALBERTO ABREU
Produção Executiva CAIO GULLANE, FABIANO GULLANE E VANIA CATANI
Diretor de Produção ANDRÉ MONTENEGRO E RUI PIRES
Fotografia HUGO KOVENSKI
Direção de Arte CARLA CAFFÉ
Figurino CRIS CAMARGO
Maquiagem UIRANDÊ DE HOLANDA
Montagem DANIEL REZENDE
Som ROMEU QUINTO
Empresa Produtora BANANEIRA FILMES
Nada mudaria a rotina do pequeno vilarejo de Javé se não fosse o fato de cair sobre ele a ameaça repentina de sua extinção: Javé deverá desaparecer inundado pelas águas de uma grande hidrelétrica. Diante da infausta notícia, a comunidade decide ir em defesa de sua existência pondo em prática uma estratégia bastante inusitada e original: escrever um dossiê que documente o que consideram ser os “grandes” e “nobres” acontecimentos da história do povoado e assim justificar a sua preservação. Se até hoje ninguém se preocupou em escrever a verdadeira história de Javé, tal tarefa deverá agora ser executada pelos próprios habitantes. Como a maioria dos moradores de Javé são bons contadores de histórias, mas mal sabem escrever o próprio nome, é necessário conseguir um escrivão à altura de tal empreendimento. É designado o nome de Antônio Biá, personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único no povoado que sabe escrever fluentemente. Apesar de polêmico, ele terá a permissão de todos para ouvir e registrar os relatos mais importantes que formarão a trama histórica do vilarejo. Uma tarefa difícil porque nem sempre os habitantes concordam sobre qual, dentre todas as versões, deverá prevalecer na memória do povoado. Na construção deste dossiê, inicia-se um duelo poético entre os contadores que disputam com suas histórias – muitas vezes fantásticas e lendárias – o direito de permanecerem no patrimônio de Javé.
com JOSÉ DUMONT | NELSON XAVIER | MATHEUS NACTHERGAELE | GERO CAMILO | RUI RESENDE | NELSON DANTAS | MÁRIO CÉSAR CAMARGO | MAURÍCIO TIZUMBA | ALTAIR LIMA | HENRIQUE LISBOA | ORLANDO VIEIRA | SILVIA LEBLON | ALESSANDRO AZEVEDO | LUCI PEREIRA | ROGER AVANZI | BENÊ SILVA
ELIANE CAFFÉ começou sua carreira como diretora com a realização de três curtas-metragens: O Nariz (1987), Arabesco (1990) e Caligram (1995) – filme premiado diversas vezes no Brasil e no exterior. Em 1997 rodou seu primeiro longa Kenoma, selecionado para a 55ª Mostra Internazionale D’Arte Cinematográfica – La Bienale di Venezia (Prospettive) e para o 23º Annual Showing – Toronto International Film Festival. Recebeu os prêmios: “SOLEIL D’OR“ como melhor filme no XX Biarritz International Film Festival / 1998.