O FILME DO TÊNIS
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PRÉ-PRODUÇÃO

Documentário

Direção e Roteiro RODRIGO DE OLIVEIRA E VANIA CATANI

Produção Executiva JOELMA DE OLIVEIRA

Pesquisa AMANDA BAIÃO

SINOPSE

Em 1972, poucos meses depois de despontar no cenário musical brasileiro com Milton Nascimento e o disco Clube da Esquina, Lô Borges embarca numa jornada lisérgica coletiva em estúdio para gravar seu primeiro trabalho solo. O álbum homônimo marca a história da música popular brasileira, mitificado por sua capa: o disco do tênis. Durante seu lançamento, Lô subitamente abandona o disco e a carreira, e embarca em seis anos de peregrinação pelo país. Em 2017, 45 anos depois, o músico se confronta com o disco e com o rapaz de 20 anos que era quando o criou, e pela primeira vez toca suas canções ao vivo. O Filme do Tênis testemunha este reencontro de um músico com sua história, sua juventude e os universos sonoros e visuais evocados pela imagem de seu velho par de tênis jogado pela estrada.

BIOGRAFIA DO DIRETOR

VANIA CATANI

Iniciou sua carreira no final da década de 1980 com o vídeo independente ao lado de uma nova geração de realizadores que surgiu em Belo Horizonte. A partir da segunda metade da década de 1990, com a Retomada do Cinema Brasileiro, voltou-se para a produção cinematográfica, sempre mantendo um interesse particular pelo mercado independente. Em 2000, já instalada no Rio de Janeiro, fundou a Bananeira Filmes, uma das mais prestigiadas empresas produtoras de cinema no Brasil, onde a característica principal são os filmes de grande rigor artístico, predominantemente de diretoras e diretores estreantes. 

Entre eles, destaque para “Narradores de Javé” (2003), de Eliane Caffé, e “A festa da menina morta” (2008), “O Palhaço” (2011), do diretor Selton Mello, com quem repete a parceria em “O Filme da Minha Vida” (2017), e “Mate-me por favor” (2015), de Anita Rocha da Silveira. 

No momento trabalha no desenvolvimento do projeto “Os Sertões, uma adaptação do clássico de Euclides da Cunha, que será dirigido pelo realizador português Miguel Gomes. Ainda, os documentários “Todos os Paulos do Mundo”, de Rodrigo de Oliveira e Gustavo Ribeiro, e “O Mundo Depois do Fim”, de Antonia Pellegrino.

“O Filme do Tênis” marca sua estreia na direção. 

 

RODRIGO DE OLIVEIRA

É crítico e cineasta. Formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, é redator da Revista Cinética. Em 2010, Rodrigo escreveu o livro “Diário de Sintra - Reflexões sobre o filme de Paula Gaitán”. É autor do roteiro de “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitán, prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília 2013. Em 2012, Rodrigo escreveu e codirigiu seu primeiro longa de ficção, “As Horas Vulgares”, lançado na prestigiada Mostra de Tiradentes com sucesso de crítica, e teve sua estreia comercial nos cinemas brasileiros em junho de 2013. “Teobaldo Morto, Romeu Exilado”, seu segundo longa-metragem, participou do 14º Foro de Coproducción do Festival de Huelva, na Espanha, e teve lançamento na mesma Mostra de Tiradentes, em janeiro de 2015 e chegou às salas de cinema em abril de 2016. Seu primeiro trabalho em curta-metragem, “Eclipse Solar”, recebeu o Prêmio Aquisição Canal Brasil na Mostra de Tiradentes de 2016.

Atualmente desenvolve o roteiro de “Fuga em Ré Menor”, com Luiz Pretti, aprovado no edital do Prodav 05/2015 do Fundo Setorial do Audiovisual.

Codirigiu com Gustavo Ribeiro o documentário “Todos os Paulos do Mundo”, um filme-homenagem ao ator Paulo José, produzido pela Bananeira Filmes, que teve sua estreia no Festival do Rio (2017).