DIREÇÃO Felipe Bragança
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Flora Dias e Andrea Capella
PRODUÇÃO Bananeira Filmes e Mariola Filmes
DURAÇÃO 75 minutos
GÊNERO Aventura Dramática
Claun narra um ano na vida da protagonista, Ayana, uma menina de 13 anos, descendente de uma família com uma longa linhagem de Bate-Bolas – grupos de homens mascarados que aparecem anualmente nos carnavais cariocas. Ao contrário do que as pessoas comuns acham, os Bate-Bolas, Clovis e Clauns, não saem apenas no carnaval por um motivo meramente festivo, mas porque há um mistério nas ruas do Rio de Janeiro que precisa ser mantido nas sombras. Há mais de 100 anos, esses 3 grupos de mascarados são vistos pelas ruas da cidade, se misturando à multidão e a pessoas comuns que se fantasiam como eles para brincar os 4 dias de carnaval. O que as pessoas comuns não sabem, e que Ayana vai descobrir nesse ano, é que há algo além nas atividades desses 3 grupos de mascarados e que sua função na cidade é muito maior do que se imagina…
Após o lançamento de 3 curtas premiados e alguns anos dedicados à crítica de cinema e curadoria de mostras e festivais, Felipe Bragança se dedicou à realização, produção e roteirização de uma trilogia de filmes com grande enfoque na pesquisa de gênero e inovação de linguagem, composta por A Fuga da Mulher Gorila (Locarno 2009 e Melhor Filme em Tiradentes 2009), Desassossego, estreia mundial no Festival de Rotterdam 2011 e A Alegria, longa de fantasia com estreia em Cannes 2010 e vencedor de 2 Candangos em Brasília 2010. Escreveu, em paralelo, o roteiro de Girimunho, primeiro longa de ficção de Helvecio Marins; de No Meu Lugar, longa dirigido por Eduardo Valente (Cannes 2009) e do próximo filme de Karim Ainouz, Praia do Futuro. Foi ainda roteirista principal da série HBO Latin America, Alice, onde desenvolveu os 13 episódios de 45 minutos da série – um dos maiores êxitos da emissora na América Latina. O longa-metragem Claun faz parte de um projeto multimídia que prevê a realização de séries para TV e internet, e Histórias em Quadrinhos.