O ÚLTIMO ROMANCE DE BALZAC
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DOCUMENTÁRIO | 74 ‘| BRASIL| 2011

 

Direção GERALDO SARNO

Produção VANIA CATANI

Roteiro GERALDO SARNO E ANGEL DIÈZ

Produção Executiva VANIA CATANI E SAMANTHA CAPIDEVILLE

Diretor de Produção SAMANTHA CAPIDEVILLE E ISOLDA LIBÓRIO

Fotografia PEDRO SEMANOVISKY

Direção de Arte ANA DOMINONI

Figurino RÔ NASCIMENTO

Maquiagem HELENA DARAÚJO

Montagem LUIS GUIMARÃES DE CASTRO

 

Empresa Produtora BANANEIRA FILMES E SARUÊ FILMES

 

SINOPSE

Em 1965, Waldo Vieira, médico, médium espírita que trabalhava próximo a Chico Xavier, psicografa o romance “Cristo Espera Por Ti”, ditado pelo espírito do escritor francês Honoré de Balzac. Muitos anos depois, o livro cai nas mãos do psicólogo Osmar Ramos Filho, recém chegado da Universidade Louvain, na Bélgica, que lhe dedica 10 anos de estudos, ao final dos quais escreve e publica um livro com o resultado de suas pesquisas: “O Avesso de um Balzac Contemporâneo – Arqueologia de um Pasticho”. Em meio à enorme massa de referências e relações que Osmar Ramos Filho estabelece entre o livro psicografado e a obra de Balzac, ele destaca, no livro mediúnico, uma referência ao pintor holandês do século XVII, Paul Potter, e uma descrição de paisagem que o pesquisador identifica com um de seus quadros. A partir desse dado e das pesquisas que realiza, levanta uma interpretação absolutamente original do romance A Pele de Onagro, nunca antes sequer aventada por nenhum dos inúmeros estudiosos da vastíssima obra crítica que existe sobre Balzac. O Último Romance de Balzac é um documentário que, baseado nas pesquisas de Osmar Ramos sobre o livro psicografado e nas relações “arqueológicas” que este livro estabelece com a obra de Honoré de Balzac, especialmente com o romance La Peau de Chagrin (A Pele de Onagro), irá expor e analisar o processo de criação de Honoré de Balzac a partir de um ponto de vista bastante incomum e original.

 

Com JOSÉ PAES LIRA | SIMONE SPOLADORE | ERNESTO SOLIS | LORINELSON VLADMIR | PIETRO MARIO | BAYARD TONELLI | ACACIO BORGES | CAMILA SARNO | CONCEIÇÃO SENA

BIOGRAFIA DO DIRETOR

GERALDO SARNO é autor de um clássico do cinema documental brasileiro, Viramundo (1965), sobre a migração nordestina para São Paulo, o primeiro de uma série de estudos sobre a cultura do Sertão, entre os quais, Viva Cariri! (1969), Vitalino/Lampião (1969), Padre Cícero (1970), Jornal do Sertão (1970), A cantoria (1971), Casa grande e senzala (1974), Eu carrego um sertão dentro de mim (1980) e A terra queima (1984). Realizou filmes em 16 mm sobre a reforma agrária, entre eles Mutirão em Novo Sol (1963), que se perderam após o golpe militar de 1964. Trabalhou também o tema da religiosidade popular em Iaô (1976), sobre os cultos afro-brasileiros, e Deus é um fogo (1987), sobre o catolicismo e as esquerdas latino-americanas. Dirigiu ainda dois longas-metragens de ficção: O pica-pau amarelo (1973) e Coronel Delmiro Gouveia (1977). Desde 1996 está à frente da revista Cinemais.